CHAMADA

SANUP

CAGECE E SENAI CE

Inovação e saneamento: parceria de futuro

Vamos criar e colocar em prática ideias inovadoras para transformar o setor de saneamento no Ceará! Buscamos soluções que otimizem e automatizem Estações de Tratamento de Água com Inteligência Artificial, desenvolvam sistemas compactos de pré ou pós-tratamento, tratem de forma eficiente o rejeito de ETAs e implementem distritos de medição virtuais para gestão inteligente e redução de perdas. Nosso objetivo é alcançar mais eficiência operacional, sustentabilidade, segurança hídrica e competitividade, alinhando inovação às necessidades estratégicas da Cagece e da população cearense.

Confira o regulamento
SOBRE O

SANUP

A Cagece, em parceria com o SENAI Nacional e SENAI Ceará, por meio da plataforma de Inovação para Indústria estão lançando uma iniciativa incrível que contará com apoio financeiro não reembolsável sob a forma de Cooperação. A cagece tem o objetivo de conectar os seus Desafios á Startups de Base Tecnológica compartilhando risco financeiro e tecnológico, baseado no desenvolvimento conjunto de soluções inovadoras orientadas à desafios industrias. Além disso, contará com o suporte da rede de Institutos de Inovação e Tecnologia do SENAI e Habitats de Inovação.

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QUEM PODE PARTICIPAR

Público-Alvo

STARTUPS DE BASE TECNOLÓGICA

Startups de base tecnológica, com CNPJ ativo, com faturamento anual de até R$ 16 milhões (Dezesseis Milhões de reais), com até 10 (dez) anos de existência, anteriores a data da contratação do projeto e que atendem ao inciso III, do § 1º do art. 4º da LC 182/2021. Empresa de Base Tecnológica que possua CNAE Industrial Primário ou seja contribuinte do SENAI e/ou do SESI.


Empresa de Base Tecnológica

Empresa de Base Tecnológica que possua CNAE Industrial Primário ou seja contribuinte do SENAI e/ou do SESI.

Qualificação

Na fase de Qualificação, as startups devem se cadastrar no site da Chamada, onde precisarão fornecer alguns documentos essenciais. A qualificação documental será realizada pelo SENAI/CE e os resultados serão divulgados no site oficial da Chamada e na Plataforma de Inovação para Indústria.

Seleção

Na fase de Seleção, os membros das startups selecionadas assinarão Termo de Confidencialidade. Será promovida uma Sessão de Brieging de Desafios onde as startups poderão ter uma visão mais detalhada dos desafios a serem enfrentados. Terão então até 5 minutos para apresentarem suas propostas através de Pitchs que serão avaliados pelo Comitê Técnico da Chamada e os resultados serão divulgados no site oficial da Chamada na Plataforma de Inovação para a Indústria.

Entrevista

Na fase de Entrevista, as startups qualificadas serão convidadas para uma Banca Virtual, onde o Comitê Técnico avaliará alguns critérios, incluindo aderência à estratégia da Cagece e do SENAI-CE níveis de TRL do projeto, maturidade do negócio e viabilidade técnica. Qualquer ideia que receba nota 0 em qualquer critério ou uma pontuação final abaixo de 6 será desclassificada. Os resultados serão divulgados no site da Chamada e na Plataforma do Edital de Inovação. Recursos não serão aceitos em relação aos resultados da avaliação.

Contratação

Na fase de Contratação, Após a divulgação dos resultados, a contratação será formalizada dentro de 30 dias. Isso envolverá a elaboração e assinatura de dois documentos: o Acordo de Cooperação Técnico Financeiro e o Plano de Projeto, que especificará o escopo, orçamento e prazos. As startups selecionadas trabalharão em conjunto com o SENAI/CE e a Cagece para construir esse plano, seguindo o modelo recomendado pela plataforma de inovação para a indústria e prevendo a execução em etapas, incluindo POC e implantação da tecnologia.

Execução POC

Na fase de Execução, todos os projetos devem ser concluídos em 12 meses, conforme cronograma previamente estabelecido. A execução será dividida em 2 etapas: a validação da prova de conceito, que acontecerá nos 6 primeiros meses, seguida pela implantação da tecnologia. Cada fase será avaliada de acordo com critérios como aderência às estratégias do SENAI/CE e a Cagece, viabilidade técnica e econômica. A execução será conduzida pela startup com a co execução do Instituto SENAI de Tecnologia, utilizando recursos exclusivamente para o projeto conforme o plano estabelecido.

Cronograma das etapas

Qualificação
Qualificação

31/08/2025 a
10/10/2025

Seleção
Seleção

15/10/2025

Entrevista
Entrevista

22/10/2025 a
07/11/2025

Contratação
Negociação

até 12/12/2025

Contratação
Habilitação

até 19/12/2025

Contratação
Fase recursal

até 22/12/2026 a
09/01/2026

Execução
Contratação

19/01/2026 a
27/02/2026

Execução

12 meses

PROJETOS

Desafios

Desafio 01

Desafio 1: Otimização Preditiva e Automação de Estações de Tratamento de Água (ETAs) com Inteligência Artificial

Descrição: As Estações de Tratamento de Água (ETAs) da Cagece enfrentam desafios complexos relacionados à otimização de processos, controle de qualidade e gestão de custos. A variabilidade da qualidade da água bruta, as demandas flutuantes e a necessidade de monitoramento constante exigem um sistema que possa antecipar problemas e automatizar ações de forma inteligente. A operação manual ou baseada em regras fixas pode levar a ineficiências, maior consumo de reagentes e energia, potenciais desvios nos padrões de qualidade da água, menor agilidade na resposta a eventos de não conformidade ou mudanças abruptas na fonte e dificuldades na manutenção preditiva. A falta de um sistema robusto de automação e predição baseado em IA impede a otimização em tempo real e a antecipação de cenários, impactando diretamente a eficiência e os custos operacionais. A proposta é que o teste ocorra no Centro de Pesquisa em Água nas tecnologias disponíveis onde será indispensável uma fase de levantamento de dados por sensores, seguida da modelagem do sistema e posterior desenvolvimento do controle e predição através da plataforma.

Requisitos:

  • Integração e Processamento de Dados: A solução deve ser capaz de integrar-se ao ERP Operacional (COA). Além disso, deve demonstrar capacidade de processamento de dados em tempo real e geração de insights preditivos sobre a qualidade da água e o desempenho do processo.
  • Modelo Preditivo Robusto e Automação: A solução deve apresentar um modelo preditivo robusto para a qualidade da água bruta e demanda de produtos químicos. O sistema de automação deve permitir o ajuste autônomo e em tempo real dos parâmetros operacionais da ETA, como dosagem de coagulantes, lavagem dos filtros e nível dos reservatórios. A solução deve ser capaz de aprender e se adaptar a novas condições de água bruta e operacionais.
  • Resultados Comprovados e Adaptabilidade: É necessário apresentar casos de uso ou provas de conceito (PoC) que demonstrem a capacidade de redução de custos operacionais e/ou melhoria da qualidade da água. A solução deve ser capaz de aprender e se adaptar a novas condições de água bruta e operacionais.
  • Usabilidade e Escalabilidade: A interface do usuário deve ser intuitiva e fornecer dados claros para o acompanhamento e a tomada de decisão pelos operadores. A solução deve ter escalabilidade para aplicação em diferentes portes e configurações de ETAs, além de robustez e confiabilidade para operação contínua em ambiente industrial.
  • Robustez e confiabilidade: para operação contínua em ambiente industrial.
  • Comprometimento com a Segurança de Dados e Conformidade com a LGPD: Adesão estrita à confidencialidade e disposição de acordos de propriedade intelectual compartilhada; integração com os sistemas existentes na companhia;

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Desafio 02

Desafio 2: Sistema de Pré ou Pós-Tratamento Compacto de ETAs de FD para Águas Eutrofizadas

Descrição: As ETAs de Filtração Direta enfrentam dificuldades para tratar águas eutrofizadas, que apresentam alta carga de nutrientes, proliferação de algas e cianobactérias, presença de cianotoxinas e formação de subprodutos indesejáveis na desinfecção, comprometendo a potabilidade e aumentando custos operacionais. As tecnologias atuais nem sempre atingem os padrões exigidos, tornando necessária a adoção de soluções inovadoras, compactas e de alta performance, capazes de complementar o tratamento existente e aumentar a resiliência das ETAs frente às mudanças climáticas e variações sazonais da qualidade da água.
A solução vencedora será testada em uma ETA da Cagece (UNBBJ), em regime contínuo, cabendo à empresa sua execução, operação e monitoramento. A validação deverá comprovar conformidade com a legislação e os requisitos técnicos. Durante os testes, será obrigatória a elaboração de relatórios com dados físico-químicos e microbiológicos da água bruta e tratada.

Requisitos

  • O sistema deverá ser compacto e escalável, adaptável a ETAs de diferentes capacidades e configurações.
  • Eficiência comprovada na remoção ou redução de cianotoxinas para níveis seguros, conforme a Portaria GM/MS Nº 888, de 4 de maio de 2021.
  • Redução de precursores de THMs e formação potencial de subprodutos abaixo dos limites estabelecidos pela legislação vigente
  • Baixo consumo energético e custos operacionais competitivos, com ênfase em sustentabilidade e facilidade de operação.
  • Possibilidade de integração com tecnologias existentes, como coagulação floculação, filtração e desinfecção.
  • A solução deverá apresentar desempenho consistente em períodos distintos (estiagem e chuva), evidenciando robustez frente à variabilidade da qualidade da água bruta.
  • A solução deve apresentar redução na geração de resíduos.
  • O sistema deve ser projetado para instalação em espaço físico reduzido, sendo compatível com a infraestrutura disponível em ETAs de pequeno e médio porte.

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Desafio 03

Desafio 3: Sistema de Tratamento de Rejeito Compacto de ETA de FD para Atendimento à Resolução COEMA 02/2017

Descrição: As ETAs de Filtração Direta geram rejeitos com alta carga de sólidos, matéria orgânica e metais, principalmente da lavagem de filtros. O descarte inadequado causa impactos ambientais e precisa atender aos limites estabelecidos pela Resolução COEMA 02/2017. Muitas unidades, especialmente de pequeno e médio porte, não possuem infraestrutura adequada, o que gera risco de sanções e prejudica a aceitação ambiental. É necessária a implantação de sistemas compactos e eficientes para tratar volumes variáveis e melhorar a qualidade dos efluentes, possibilitando até o reúso. A inovação deve reduzir o volume de lodo, facilitar sua destinação e minimizar custos.
A solução será testada em uma ETA da Cagece (UNBSI) em regime contínuo, sendo responsabilidade da vencedora sua execução, operação e monitoramento, com comprovação de conformidade legal e relatórios técnicos durante os testes.

Requisitos:

  • Sistema compacto e de fácil instalação, capaz de tratar o fluxo de rejeitos gerado por ETAs de FD com variações de vazão e carga poluente.
  • Atendimento aos limites definidos na Resolução COEMA 02/2017.
  • Baixa produção de lodo residual, com características adequadas para manejo e disposição final.
  • Flexibilidade para adaptação a diferentes ETAs e possibilidade de integração com processos já existentes.
  • Custos

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Desafio 04

Desafio 4: Distritos de Medição Virtuais (DMVs) para Gestão Inteligente e Redução de Perdas de Água

Descrição: As perdas de água na distribuição representam um desafio significativo para a Cagece, impactando a eficiência operacional, os custos e a disponibilidade de recursos hídricos. A implementação de Distritos de Medição e Controle (DMCs) físicos é um processo que demanda tempo e altos investimentos. Os DMVs oferecem uma alternativa inovadora para monitorar e gerenciar as perdas de forma mais ágil e econômica, utilizando tecnologias de sensoriamento, comunicação e análise de dados

Requisitos:

  • Tecnologias Avançadas e Não Invasivas: Utilizar tecnologias avançadas (IoT, Big Data, Inteligência Artificial) e ser baseada em abordagens não invasivas ou minimamente invasivas para a criação dos DMVs.
  • Coleta e Análise de Dados Integrada: Ter a capacidade de coletar, processar e analisar dados de vazão e pressão de forma precisa e em tempo real ou quase real, sem a necessidade de instalação de múltiplos medidores físicos. Deverá integrar dados de diversas fontes, como medidores inteligentes, sensores de pressão e vazão, sistemas de georreferenciamento (GIS) e informações do sistema comercial.
  • Identificação e Localização Precisa de Perdas: Ser capaz de identificar e localizar zonas com altos índices de perdas, incluindo vazamentos ou anomalias de consumo, dentro dos DMVs virtuais de forma precisa e em tempo real.
  • Algoritmos Robustos e Predição: Apresentar algoritmos robustos para a análise de dados e a predição de eventos de perda, como rompimentos de rede.
  • Integração com Sistemas Cagece: Garantir a integração com os sistemas de gestão de rede (GIS) e SCADA da Cagece.
  • Interface e Ferramentas de Análise: Oferecer uma interface de visualização clara e ferramentas de análise para a equipe operacional da Cagece.
  • Escalabilidade e Custo-Benefício: Demonstrar potencial de escalabilidade para aplicação em diferentes regiões da área de atuação da Cagece e comprovar um custo-benefício superior em comparação com a implementação de DMCs físicos.

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Inscrições

Para mais informações ou dúvidas: unitec@sfiec.org.br

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